A cultura indígena sempre esteve presente na história do Brasil, desde os primórdios, influenciando nas tradições do país.
Trabalhar a questão indígena na escola é fazer com que o país conheça a si próprio, oferecendo ao aluno condições para estar em contato com as tradições de seu país, em especial o Brasil que apresenta uma rica cultura, buscando sua valorização, promoção e preservação.
Na escola Leon Renault, cada professora encontrou uma forma de estudar a cultura indígena, neste mês de abril. As turmas do quinto ano, realizaram pesquisas sobre os povos indígenas, no Estado de Minas Gerais e descobriram que eram mais de cem os grupos indígenas que viviam em nosso estado, porém, o longo dos anos, eles foram sendo dizimados pelo homem branco, que os escravizava, matava, ocupava suas terras e lhes transmitia suas doenças. Os Carijós, ou índios escravos, como eram chamados pelos colonizadores, foram pouco a pouco perdendo seu espaço. Com o tempo desapareceram os Puris do Sul de Minas, os Caiapós e os Bororós do oeste e muitos outros.
População quase em extinção, os índios do Estado estão reduzidos a cinco
grupos: Xacriabá, Krenak, Maxacali, Pataxó e Pankararu. Esses grupos, que ainda
sobrevivem em algumas reservas, continuam a praticar seus cultos e atividades
primitivas, ainda preservam usos e costumes, mas são pobres e doentes, habitam
choças, sofrem muita pressão de fazendeiros e recebem pouca assistência dos
governos e da sociedade.
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